Reformas nos apartamentos após o período crítico da pandemia

Prezados Tendo em vista a paralisação das reformas junto às unidades autônomas por parte de muitos condomínios, em detrimento da pandemia causada pelo Covid19, redigi um comunicado o qual foi encaminhado a todos os moradores do condomínio o qual sou síndico. Tal documento visa mostrar e alertar para as diversas situações as quais todos estão passando ao transformarem seu apartamento num completo home office. Sendo assim, divido este documento com os leitores deste portal para que possamos, de forma conjunta, trocar informações e melhorar o dia a dia dos nossos administrados. (continua nos comentários ...)

Imagem de perfil Marcio Rodrigues Alves
Síndico(a)


Respostas 4

(... continuação ) Prezado condômino Infelizmente a pandemia trouxe grandes mudanças em nosso cotidiano, principalmente no tocante aos condomínios, tendo em vista a ausência de diretrizes governamentais específicas para este setor. Nesta senda, os síndicos ficaram numa situação delicada pela divisão de opiniões que, muitas vezes, são motivadas por interesses individuais. Sempre tive a preocupação de tentar encaixar, na melhor forma possível, as leis e decretos governamentais à realidade do Emilia. Baseado no dia a dia, nos feedbacks e comentários da nossa "população', creio que esse resultado foi super positivo para nós. Em que pese a perda de uma vizinha para o Covid19, não tivemos vultuosos problemas coletivos, em todos os sentidos (saúde, segurança, coletividade, lazer etc.) Como dizia Nelson Rodrigues, "toda unanimidade é burra". E esta tal unanimidade, obviamente, não conseguimos alcançar com os reflexos do Covid19. Em outras palavras: uns acharam que as áreas deveriam ser liberadas e outros não; uns acharam que deveríamos continuar com os salões liberados para eventos com reduzido números de pessoas e outros não; uns acham que a as reformas devem prosseguir e outros não. E é exatamente neste último ponto que quero discorrer. Preliminarmente cabe instar que as opiniões se dividem entre os especialistas sobre a suspensão das obras nas unidades autônomas durante a pandemia, nas suas demais fases. Há argumentos para sustentar os contrários e os favoráveis. Isto posto, especificamente falando sobre o Emilia Romagna, lá atrás durante a fase crítica, tentei mitigar as grandes reformas e liberar as emergências e pontuais. Inclusive a no documento da comissão da OAB-SP com orientações para a Fase Emergencial no estado de São Paulo, que seguiu até 30/03, consta que "a realização de obras e reformas nesta fase devem ser suspensas até 30/03/21, somente manutenções essenciais estão permitidas". Penso diferentemente do que enuncia o referido documento da OAB, tendo em vista que a proibição de reformas fere diretamente o direito de propriedade, assegurado pelo artigo 1.228 do Código Civil. Mesmo pensando de forma contrária, o que está em pauta é a harmonia do nosso condomínio e o bem-estar social de todos nós que transformamos, literalmente, nosso espaço residencial em um escritório de alta produtividade. E, por isso, todos nós devemos nos ater que, embora estejamos trabalhando de forma árdua "dentro de casa", a finalidade do Emilia Romagna é, exclusivamente, residencial. Caso contrário estaremos desviando a finalidade da construção. Desta forma, peço encarecidamente que entendam que os vizinhos que estão realizando reformas nas unidades também se sentem incomodados com os transtornos gerados não só pela reforma propriamente dita, mas principalmente pela possível inconveniência trazida aos demais vizinhos que aqui residem. Como falei acima, é direito de todos reformarem a sua unidade, ainda mais após um período crítico de pandemia e que iria durar, como imaginávamos inicialmente, apenas três meses. Cada um possui suas necessidades pessoais e profissionais. Cada reforma também tem em si uma necessidade. As vezes o enorme barulho que estamos ouvindo não é gerado por uma reforma de mero embelezamento do apartamento. Muitas das vezes é um vazamento que a unidade está tendo há meses e que não foi possível realizar o conserto anteriormente. Ou se foi possível, o morador postergou ao máximo o início da reforma para, exatamente, mitigar as consequências do incômodo gerado. Por fim mas não menos importante, o salão Ravenna - aonde fica o nosso minimarket - e demais áreas comuns aonde o nosso sinal de wifi é acessível, estão liberados para uso de home office por aqueles que se sentirem incomodados em realizar seu labor no interior do apartamento, seja porque o barulho das reformas está ensurdecedor, ou seja porque o seu companheiro quer assistir ao jogo de futebol ou sua companheira quer assistir aos programas matutinos e vespertinos de fofoca ou de culinária! Um grande abraço Márcio Rodrigues Alves Síndico no octênio 2014/2022 www.emiliaweb.com.br

Foto de perfilMarcio Rodrigues Alves
Síndico(a)

Primeiramente, seu texto é muito longo e ninguém vai ler. Eu pulei quase tudo. Segundo, é direito de cada morador reformar sua unidade. Eu reformei o meu porque comprei em plena pandemia, reformei para morar. Coloquei um bilhete para os moradores do andar e nos de cima e em baixo, explicando sobre a reforma, junto com um presentinho. A maioria me ligou agradecendo e muitos me deram algum presente também. Ninguém gosta de reforma, eu estava morando e trabalhando home office no apartamento enquanto reformava, mas não tinha escolha. A vizinha de cima está reformando, e nem pra me avisar, pois é uma mal educada. Ou seja, cada um oferece o que tem, e no final das contas, se aguentaram minha reforma, tenho que aguentar as demais.

Foto de perfilAlessandra Mansano
Condômino(a)

Pelo fato de você não ter lido quase nada, seu comentário não tem nenhuma relação com o assunto trazido por mim. De qualquer forma, ficam registradas a sua atitude na pandemia ao reformar sua unidade, juntamente com a dica de se inteirar por completo para poder opinar, com propriedade, depois. Saravá!

Boa noite! O povo não gostam de lê. Em São Paulo por exemplo nunca houve restrição por parte do poder público.

Foto de perfilPaulo Rodrigues de Moura
Síndico(a) Profissional

O texto é longo, mas isso não necessariamente é um problema. Em certa parte, parece que você está querendo justificar as decisões tomadas ao longo da pandemia, o que também não é um problema. Em suma, parece que sua intenção, além da primeira citada, é pedir compreensão aos condôminos de ambos os lados (opiniões em relação às atividades durante a pandemia, reformas e etc.) E por fim, um comentário pessoal: No final do texto você diz dos homens quererem assistir ao jogo de futebol e as mulheres aos programas de fofoca vespertinos... O que não necessariamente é uma regra, mulheres não assistem só aos programas fúteis de fofoca e, inclusive assistem futebol e qualquer outra coisa. Na minha opinião, soou machista.

Foto de perfilLuiz Leitão da Cunha
Síndico(a) Profissional

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