Sobre segurança, condições de trabalho e falta de paciência de um dos porteiros.

Caros amigos, moro em um condomínio, pagando aluguel, há 6 anos. Dito isso, vou dividir em duas dúvidas: uma complexa e outra simples. Dúvida 1: meu filho de 5 anos mora em outro apartamento. Sempre que precisa, no mínimo uma vez por dia, ele me chama pelo interfone. Quem tem que transferir a chamada é o porteiro. Quando a criança me liga, acho que o porteiro nem ouve a criança e já passa o telefone pra mim. Até aí tudo bem. Haja paciência, correto? Todos os dias ter que aturar uma criança ligando no interfone querendo falar com o pai. No entanto, recentemente, senti que o porteiro tem feito o mesmo comigo. Quando vou falar pra ele transferir uma linha pra falar com determinada pessoa, ele já passa o interfone direto, sem deixar eu terminar de falar. Nessas vezes coincidiu de eu querer falar com o meu filho, mas e se eu quisesse falar em outra unidade? Aguardei umas 10 vezes para falar com ele sobre isso, que ele não espera eu dizer por favor e nem em qual unidade eu quero falar. Ele achou ruim. Gostaria de saber se tenho direito de reclamar sobre isso, do mau tato do porteiro, e se eu tenho razão de achar ruim. Dúvida 2: conversando com os demais porteiros, pois esse acima é realmente meio estranho (era da limpeza do prédio e quando um dos porteiros foi dispensado, a síndica colocou ele na vaga), fiquei sabendo que em determinado horário um dos porteiros (não o funcionário acima) vacilou e deixou um estranho entrar no prédio. O indivíduo arrombou um apartamento, deu sorte que não tinha ninguém em casa, e levou algumas coisas. Portanto, a gente leva a crer que a segurança do prédio é deficiente. Isso porque os portões ficam abertos até às 20 horas por conta de lavanderia, sapataria e outros serviços que o prédio tem no térreo, mas independente da portaria onde estão os moradores - lá há outro portão. Após isso, levantei uma série de coisas que precisaríamos para o prédio, aumentando a segurança e as condições de trabalho dos porteiros, como: 1 - uma cadeira decente para trabalho - a cadeira deles é velha, ruim, quebrada e foi doada por morador; 2 - um computador bem simples para anotações e cadastros - de repente até para cadastrar moradores e visitantes. O que se tem atualmente é um fichário manual dos moradores, e um bloco de anotações para recados diversos; 3 - os portões ficam abertos durante o dia - creio que deveriam ser fechados, independente dos comércios no térreo - a pessoal só entraria se ela se identificasse e para onde estaria indo, evitando assim a entrada de pessoas estranhas nos comércios/serviços ou que por acaso passasse pela portaria dos moradores (que tem outro portão, que às vezes também fica aberto); 4 - os porteiros não têm banheiro por perto - eles têm que se ausentar e descer uma escadaria, andando uns 100 metros - o correto não seria um banheiro próximo a eles?; 5 - um dos portões lá fora, mesmo à noite, está com problemas no trinco elétrico - ele não trava; 6 - faltam câmeras para a entrada de carros - carros chegam nos portões, buzinam ou dão sinal de luz, e o porteiro já libera a entrada, sem saber quem está entrando; 7 - visitantes não mostram RG para entrar no prédio; 8 - caso os portões de fora ficassem fechados o dia todo, com certeza o interfone tocaria muito mais, aumentando o trabalho do porteiro, ou seja, além dos afazeres diários, o serviço dele teria um aumento de 50 a 70% por conta do entra e sai de pessoas que ele teria que controlar assiduamente - é provável então que precisaria de um auxiliar, ou seja, mais custos, de pelo menos 1 salário a mais por mês em horário comercial. O trampo adicional da noite, como o fluxo é menor no horário, o porteiro noturno daria conta; 9 - a mesa do porteiro é velha e está caindo aos pedaços. À noite, se não deixar bem limpinho, as baratas carregam as coisas que estão em cima da mesa. Parece piada, mas é fato, pois já presenciei aquelas baratinhas pequenas andando por lá e carregando restos de coisas. Bem, levantei tudo isso com um dos porteiros e ele disse que sim, seria o ideal, para dar o mínimo de conforto para o trabalhador/porteiro, e aumentar a segurança do prédio. Eu pensei em escrever uma carta para a síndica e deixar no apartamento dela. Mas para não criar nenhum tipo de desconforto, pensei em deixar anonimamente. O porteiro sugeriu que eu fosse no sindicato do prédio (Sindifícios), porém fui lá e disseram que só o funcionário do prédio é que deve ir lá e não condômino. Eles têm um pouco de medo de irem e perderem o emprego. Voltei então à estaca zero, ou seja, à opção número 1, de escrever a carta e colocar debaixo da porta da síndica. Enfim, para quem teve paciência de ler tudo aqui, sei que não tenho nada a ver com as coisas, moro de aluguel, não sou dono de nada, ou seja, o que menos deve "apitar", mas eu gostaria que o prédio tivesse mais segurança e que os porteiros tivessem melhores condições de trabalho, pois também aumentaria a segurança. O que eu devo fazer? Como é difícil e não compete a mim, devo deixar pra lá? Bem, gosto de prédio por conta da segurança, mas depois que o cara entrou no prédio pra roubar, fiquei receoso. E, poxa, tenho criança pequena morando aqui. Minhas dúvidas, receios e vontade ajudar, vocês acham que são pertinentes? Observação: o prédio não tem estacionamento, mas tem uma entrada e saída de carros para visitantes (só para vocês visualizarem melhor a situação). Obrigado a todos.

Imagem de perfil Carlos Costa
Condômino(a)


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