Vizinho mal intencionado está querendo me processar, o que fazer?

Sou síndico e, após o término de uma AGO, um vizinho quis obrigar os demais a assinar uma folha que continha a reprodução de uma discussão trocada entre eu e ele via mensageiro instantâneo, em que questiono algumas atitudes que considero inadequadas, atribuindo a ele algumas acusações que podem ser provadas, outras que eu fiz por dedução. Não se tratava de acusações criminais, mas sim coisas corriqueiras, como por exemplo ter dito a ele que determinada reclama feita no prédio, eu fui buscar e descobrir que ninguém fez (o que por dedução leva a ele, embora eu não o acuse diretamente), que sei da conduta dele porque ele próprio me instruiu a atribuir as reclamações a terceiros quando tivesse que notificar alguém, etc. Tudo isso era uma discussão pessoal entre nós dois via mensagens instantâneas, até ele resolver expor a todos na assembleia, provavelmente instruído juridicamente para tentar algum tipo de processo contra mim. Na assembleia, diante de todos, apesar de não entrarmos no mérito da leitura da conversa (felizmente), ele colocou algumas das minhas "acusações" à tona - aqueles que eram vantajosas para ele comprovar uma "falsa acusação" vinda de mim. Ou seja, instruído, provavelmente ele estava procurando fazer com que, na presença de terceiros, isso pudesse se caracterizar como uma difamação. Em um trecho da conversa via mensageiro, eu o desafio "a ser homem" e discutir comigo as questões colocadas. Este trecho ele também expôs a todos, buscando uma possível "injúria". Ele estava tão instruído e mal intencionado que disse perante todos que a conversa por mensageiro instantâneo fez ele passar mal, ir parar no hospital, pois ele é idoso e tem problemas cardíacos, etc, provavelmente buscando o "dano moral". Ocorre que eu não o acusei de algo falso perante terceiros, eu o acusei erroneamente de algumas coisas que não podem ser provadas sim, baseado em dedução, mas isto fora feito em uma conversa particular. A conversa via mensageiro deixa claro que se tratava de uma discussão e minha intenção era desabafar algumas coisas, pois tudo começou com ele me pressionando a dar multa para um morador, sem bases para isso. Na assembleia, todos se posicionaram a meu favor, ele não nos deixou discutir sobre o assunto que ele mesmo expusera, gritou comigo, minha esposa com bebê de colo e dois vizinhos em minha casa, onde ocorria a AGO e foi embora, sem colher as assinaturas que ele mesmo estava exigindo, minha e dos vizinhos, no papel que continha a reprodução da conversa. Ou seja, a intenção clara foi nos colocar em uma emboscada e obter o que provavelmente foi instruído a obter por algum advogado. A minha dúvida é a seguinte: Obviamente ele está mal intencionado e quer me prejudicar pois temos problemas pessoais. Com base nisso, de que forma eu posso ser prejudicado de fato? Cabe difamação, injúria e danos morais contra mim neste caso se ele alegar que eu o acusei de algo que ele não fez, ofendi a honra chamando-o "a ser homem", mesmo tendo sido ele a pessoa que expôs isto tudo a terceiros? Tomei todo o cuidado para não falar nada errado, mas ele pode ter ido à assembleia inclusive com um gravador. E se foi falada alguma coisa que não devia da minha parte? Este tipo de processo vai pra frente? Será que ao ficar obvio que ele está mal intencionado algum juiz compraria a causa? Em minha defesa, contra ele o que eu poderia alegar? Sei que ele me desrespeitou e desrespeitou vários vizinhos, mas eu só quero viver em paz, não quero processar ninguém nem tomar medidas a não ser que seja necessário para me defender. Se para me defender eu tiver que processá-lo, para ter provas para me defender em um possível processo que eu sofra, infelizmente terei que fazê-lo. No final, quem será que teria razão perante o juiz? Dados: - Na conversa pessoal que tivemos, ele pressionou para eu dar multa a um morador sem ter notificação (tentativa de me persuadir - corrupção e assédio moral). - Ele expôs a todos uma conversa pessoal sem consentimento meu (quebra de privacidade). - A folha que ele quis que fosse assinada era uma montagem, onde o conteúdo do diálogo está correto, mas as atribuições, números de telefone ou nomes de contato meu e dele não correspondem exatamente ao que consta em meio digital (falsidade ideológica?). - Ele gritou comigo, minha esposa com bebê de colo e com vizinhos em minha residência (danos morais, desrespeito?). - Na folha, antes e após o diálogo, ele busca o público, complementando com textos dele em que atribui algumas falsas acusações a mim (difamação e danos morais?).